sexta-feira, 2 de julho de 2010

Dunga explica nervosismo de jogadores no final do jogo

Treinador salientou que a 'vontade de fazer história na Seleção' pesou
Dunga 
durante o jogo desta sexta
Dunga durante o jogo desta sexta (Crédito: Reuters)
O sonho do hexacampeonato mundial acabou nesta sexta-feira para a Seleção Brasileira, ao ser derrotada por 2 a 1 pela Holanda, nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul.
Depois de começar vencendo com um gol de Robinho, o Brasil se desestabilizou emocionalmente depois de tomar o empate, um lance em que o goleiro Julio Cesar e o volante Felipe Melo trombaram na área e a bola acabou entrando.
Logo após o gol da virada, marcado pelo meia Sneijder, os jogadores brasileiros passaram a fazer mais faltas e o Felipe Melo foi expulso, deixando o time em situação ainda pior. Kaká e Robinho reclamavam a todo momento com o árbitro, enquanto Gilberto Silva e Maicon passaram a abusar das faltas no meio.
O técnico Dunga admitiu que a equipe ficou nervosa no segundo tempo, mas não deixou de defender seus convocados.
- Ninguém prepara um time para perder. O nervosismo foi pelo fato de o adversário virar. Aí você começa a querer acelerar o jogo. Teve muita falta, o jogo não andava, o juiz explicava, a cada falta demorava muito, isso faz com que os jogadores fiquem nervosos - explicou o treinador.
O comandante aproveitou também para ressaltar a preparação dos jogadores antes e durante o Mundial, e que a oportunidade de fazer história pela Seleção também pesou nos minutos finais da partida.
- Vi o comprometimento dos jogadores na Seleção Brasileira. Se você pegar a história da Seleção, poucas vezes o time ficou 52 dias sem folga, sem nada, e ninguém reclamar. Não houve nenhuma polêmica, tudo transcorreu normalmente, com muita transparência, é óbvio que muitos jogadores viam essa Copa do Mundo como a grande oportunidade de fazer história na Seleção - finalizou.

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