Ele estava internado desde sexta-feira (10) por causa de edema no pulmão.
Sírio informou que ele também passou por sessão de quimioterapia.
Do G1, em São Paulo
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O vice-presidente José Alencar
(Foto: Arquivo/Wilson Dias/Agência Brasil)O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta nesta quarta-feira (15) em São Paulo. Ele estava internado desde sexta (10), quando deu entrada no hospital Sírio-Libanês com quadro de edema agudo de pulmão.
Na terça-feira (14), o hospital informou que ele havia feito nova sessão de quimioterapia a que vem se submetendo para tratar um câncer na região do abdômen.
Veja a íntegra do boletim divulgado nesta quarta:
"AVISO DE ALTA
15/09/10
O vice-presidente da República, José Alencar, recebeu alta nesta quarta-feira (15/09), do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O paciente estava internado desde o último dia 10/09, para tratamento de um quadro de edema agudo de pulmão. Aproveitou-se a oportunidade para dar continuidade ao tratamento de quimioterapia ao qual vem se submetendo.
As informações médicas foram fornecidas pelas equipes coordenadas pelos Profs. Drs. Paulo Hoff, Roberto Kalil Filho e Paulo Ayroza Galvão.
Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira Dr. Riad Younes
Diretor Técnico Hospitalar Diretor Clínico"
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Delegado diz que pode pedir prisão de candidato a deputado em SP
Ney Santos ainda não foi ouvido pela polícia sobre as acusações.
Ferrari foi apreendida na operação da Polícia Civil.
Ferrari foi apreendida na operação (Foto: Marcelo Mora/G1)O delegado seccional de Taboão da Serra, Raul Godói Neto, disse que poderá pedir a prisão preventiva do candidato a deputado federal Claudinei Alves dos Santos, o Ney Santos (PSC), depois de analisar toda a documentação e o material apreendidos em operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (15).
saiba mais
Polícia de SP faz apreensões em ação contra candidato
Ao todo, segundo o delegado, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na região de Taboão da Serra em uma ação para obter dados sobre o candidato, que é investigado em inquérito que tramita sob sigilo. Ele é suspeito de estelionato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha.
Foram apreendidos documentação contábil, computadores e anotações pessoais. "Desde meados de 2006, ele registrou um acúmulo significativo de imóveis e bens de alto valor, como uma Ferrari, além de estabelecimentos comerciais", disse o delegado. Além da Ferrari, que o candidato utilizava em sua campanha política, Ney Santos também adquiriu um modelo esportivo Porsche, que não foi apreendido.
"O valor total dos bens acumulados por ele neste período ainda não é possível mensurar, porque muita coisa está subfaturada ou então em nome de 'laranjas'. Depois de analisarmos toda a documentação apreendida, existe sim a possibilidade de ser pedida a prisão dele", disse Neto.
Além disso, outras pessoas podem ser arroladas no mesmo inquérito. "Mas, sem dúvida, o chefe de todo o esquema seria ele", disse. De acordo com o delegado, o candidato aparentemente patrocina a própria campanha eleitoral.
O delegado poderá ouvir ainda nesta quarta-feira o depoimento de Ney Santos, que está na delegacia seccional de Taboão reunido com seus advogados desde as 11h30. Ele ainda não se pronunciou sobre as acusações. Os advogados também não falaram. Segundo Neto, Ney Santos cumpriu condenação por rooubo de 2003 a 2006. Além disso, a polícia vai investigar também a ligação dele com uma facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas.
Depois de uma denúncia anônima, a polícia começou a investigar o crescimento do patrimônio dele. Em três anos, após sair da prisão em 2006, ele adquiriu casas em condomínios caros, carros importados, postos de combustíveis e montou empresas. De acordo com a polícia, a maior parte dos bens não está declarada no imposto de renda.
O presidente do PSC, Regis de Oliveira, afirmou que o partido não irá tomar uma decisão que prejudique a corrida eleitoral a não ser que haja algum indício forte de irregularidade. "Não vamos tomar nenhuma medida até que sejam apuradas todas as informações. Não há nada de concreto até o momento e é preciso lembrar que o registro dele foi deferido pelo TRE."
"Se não houver nada contra ele depois, como é que ficamos? Temos de tomar muito cuidado antes de tomar uma decisão", disse Oliveira.
Ferrari foi apreendida na operação da Polícia Civil.
Ferrari foi apreendida na operação (Foto: Marcelo Mora/G1)O delegado seccional de Taboão da Serra, Raul Godói Neto, disse que poderá pedir a prisão preventiva do candidato a deputado federal Claudinei Alves dos Santos, o Ney Santos (PSC), depois de analisar toda a documentação e o material apreendidos em operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (15).
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Polícia de SP faz apreensões em ação contra candidato
Ao todo, segundo o delegado, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão na região de Taboão da Serra em uma ação para obter dados sobre o candidato, que é investigado em inquérito que tramita sob sigilo. Ele é suspeito de estelionato, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e formação de quadrilha.
Foram apreendidos documentação contábil, computadores e anotações pessoais. "Desde meados de 2006, ele registrou um acúmulo significativo de imóveis e bens de alto valor, como uma Ferrari, além de estabelecimentos comerciais", disse o delegado. Além da Ferrari, que o candidato utilizava em sua campanha política, Ney Santos também adquiriu um modelo esportivo Porsche, que não foi apreendido.
"O valor total dos bens acumulados por ele neste período ainda não é possível mensurar, porque muita coisa está subfaturada ou então em nome de 'laranjas'. Depois de analisarmos toda a documentação apreendida, existe sim a possibilidade de ser pedida a prisão dele", disse Neto.
Além disso, outras pessoas podem ser arroladas no mesmo inquérito. "Mas, sem dúvida, o chefe de todo o esquema seria ele", disse. De acordo com o delegado, o candidato aparentemente patrocina a própria campanha eleitoral.
O delegado poderá ouvir ainda nesta quarta-feira o depoimento de Ney Santos, que está na delegacia seccional de Taboão reunido com seus advogados desde as 11h30. Ele ainda não se pronunciou sobre as acusações. Os advogados também não falaram. Segundo Neto, Ney Santos cumpriu condenação por rooubo de 2003 a 2006. Além disso, a polícia vai investigar também a ligação dele com uma facção criminosa que age a partir dos presídios paulistas.
Depois de uma denúncia anônima, a polícia começou a investigar o crescimento do patrimônio dele. Em três anos, após sair da prisão em 2006, ele adquiriu casas em condomínios caros, carros importados, postos de combustíveis e montou empresas. De acordo com a polícia, a maior parte dos bens não está declarada no imposto de renda.
O presidente do PSC, Regis de Oliveira, afirmou que o partido não irá tomar uma decisão que prejudique a corrida eleitoral a não ser que haja algum indício forte de irregularidade. "Não vamos tomar nenhuma medida até que sejam apuradas todas as informações. Não há nada de concreto até o momento e é preciso lembrar que o registro dele foi deferido pelo TRE."
"Se não houver nada contra ele depois, como é que ficamos? Temos de tomar muito cuidado antes de tomar uma decisão", disse Oliveira.
'Acusação de Suzane acabou com meu relacionamento', diz promotor
A presa Suzane von Richthofen fez uma denúncia de assédio.
Promotor nega acusações, mas será suspenso por 22 dias.
Carolina Iskandarian e Juliana Cardilli
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Suzane Von Richtofen denunciou assédio
(Foto: Reprodução/TV Globo)O promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, foi punido com suspensão de 22 dias pela Corregedoria do Ministério Público Estadual depois de uma denúncia de assédio feita por Suzane von Richthofen. Condenada, a jovem cumpre pena por matar os pais em 2002.
Em depoimento no ano passado à juíza da Vara de Execuções da Comarca de Taubaté, a 120 km de São Paulo, Suzane declarou que o promotor da Vara do Júri e de Execuções Criminais se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto. Ao G1 ele admitiu: “Alguns fatos são verdadeiros. Outros foram distorcidos. Não me apaixonei por ela. Nego com veemência”.
A decisão da Corregedoria saiu no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (14), mas Gonçalves disse na tarde desta quarta-feira (15) que ainda não tinha sido informado da decisão do corregedor. Ele afirmou estar “triste” e “surpreso” com a punição. E jurou não guardar mágoa ou ódio de Suzane, apesar de as declarações dela terem afetado sua vida pessoal.
“Esse episódio acabou com meu relacionamento”, revelou o promotor, que tinha uma “união estável” com uma mulher. “Sempre ficou uma dúvida por parte dela", completou ele, sobre a desconfiança da então parceira depois das denúncias de Suzane. “Nunca mais quero ouvir falar dessa moça, mas não sinto raiva”, afirmou Gonçalves, sempre se referindo à presa como “moça.”
saiba mais
Justiça volta a negar regime semiaberto para Suzane Richthofen Justiça livra Suzane Richthofen de acusação por uso de Twitter na prisão Justiça nega pedido de transferência de Suzane Richthofen
Sobre os “fatos verdadeiros”, o promotor admitiu que, em janeiro de 2007, Suzane ficou muito tempo em seu gabinete e que, por isso, comprou lanche para ela. A jovem tinha ido depor sobre denúncias de supostos maus-tratos na prisão. Também contou que deu “beijinho no rosto" na hora de se despedir de Suzane e de outras presas em uma das duas visitas que disse ter feito à Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde a condenada estava. “Foram fatos provados que eu mesmo admiti (à Corregedoria)”, disse Gonçalves.
O caso
Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo. O Ministério Público não quis comentar a punição. Informou apenas que o processo corre em segredo de Justiça e que os corregedores não devem se pronunciar sobre o caso.
Mas Gonçalves deu sua versão. Contou que tudo começou em setembro de 2006, quando detentas da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto enviaram cartas denunciando possíveis maus-tratos na cadeia. “Elas disseram que ficavam trancafiadas 22 horas por dia, que não podiam fazer trabalhos manuais na cela. Investiguei, instaurei um inquérito civil. Era meu dever.”
Em dezembro do mesmo ano, o promotor contou ter ido à penitenciária duas vezes para averiguar as denúncias. Lá, disse ter visto Suzane uma vez. “Ela foi a que mais reclamou (das condições), chorou.” Em 5 de janeiro de 2007, segundo Gonçalves, a presa foi à Promotoria dar um depoimento formal sobre o caso. No dia 15 do mesmo mês, ocorreu “o problema”.
“Ela ficou no meu gabinete umas nove, dez horas. Tive que pedir um lanche para ela porque a penitenciária não trouxe comida”, disse o promotor, que tem 19 anos de carreira. Segundo ele, a permanência da presa foi longa porque ela chorou e queria voltar atrás nas suas declarações.
Versão de Suzane
De acordo com o depoimento de Suzane sobre o suposto assédio, Gonçalves fez indagações sobre a vida pessoal da moça. Após dez dias, a presa disse que foi novamente levada ao gabinete dele, de ambulância e sem algemas. Ela disse que o promotor providenciou música ambiente, com CDs românticos, e disse que havia se apaixonado por ela.
“Eu nem tenho aparelho de som aqui”, afirmou ele, que também negou ter escrito poesia à Suzane. “Poesia? Não sou poeta. Essa história da música e da poesia são inverdades.” Gonçalves informou não ter ideia do que motivou Suzane a denunciá-lo por assédio. “Muito me surpreendeu a conduta dela. Em momento algum fiz algo para prejudicá-la. Elas (presas) me pediram para regularizar a situação, para investigar.”
Defesa de Suzane
O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse ao G1 na manhã desta quarta que não teve acesso à decisão nem aos autos, apesar de ter feito o pedido ao Ministério Público. “O processo tramitou em sigilo, dentro do Ministério Público. A única coisa que eu posso tecer, de acordo com o que está sendo noticiado, é que ficou constatado que ela foi vítima, tanto é que ele [o promotor] foi punido”, disse o defensor.
Barni ainda ressaltou que na época do relato de sua cliente ele só soube dos encontros dela com o promotor em seu gabinete por meio da imprensa. Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
A decisão do corregedor
Gonçalves não escondeu a decepção ao saber que ficará 22 dias suspenso. “Não achei que eu fosse ser absolvido por causa da história do beijinho, do lanche que eu comprei, mas não pensei que a pena fosse ser tão severa.” Quando questionado sobre o que tomou de lição desse episódio, o promotor ficou em silêncio e depois disse: “Vejo que só tenho um, dois, três amigos. E que as pessoas te condenam sem saber, mas não falo da Corregedoria”.
Apesar do mau momento, Gonçalves contou estar “com a consciência tranquila” e ter a certeza de que “agiu de boa fé.” “As pessoas que fazem coisas para te prejudicar vão encontrar a justiça divina. Não que eu deseje isso, mas vai acontecer”, profetizou.
Promotor nega acusações, mas será suspenso por 22 dias.
Carolina Iskandarian e Juliana Cardilli
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Suzane Von Richtofen denunciou assédio
(Foto: Reprodução/TV Globo)O promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, foi punido com suspensão de 22 dias pela Corregedoria do Ministério Público Estadual depois de uma denúncia de assédio feita por Suzane von Richthofen. Condenada, a jovem cumpre pena por matar os pais em 2002.
Em depoimento no ano passado à juíza da Vara de Execuções da Comarca de Taubaté, a 120 km de São Paulo, Suzane declarou que o promotor da Vara do Júri e de Execuções Criminais se apaixonou por ela e a levou duas vezes para seu gabinete quando esteve presa na Penitenciária de Ribeirão Preto. Ao G1 ele admitiu: “Alguns fatos são verdadeiros. Outros foram distorcidos. Não me apaixonei por ela. Nego com veemência”.
A decisão da Corregedoria saiu no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (14), mas Gonçalves disse na tarde desta quarta-feira (15) que ainda não tinha sido informado da decisão do corregedor. Ele afirmou estar “triste” e “surpreso” com a punição. E jurou não guardar mágoa ou ódio de Suzane, apesar de as declarações dela terem afetado sua vida pessoal.
“Esse episódio acabou com meu relacionamento”, revelou o promotor, que tinha uma “união estável” com uma mulher. “Sempre ficou uma dúvida por parte dela", completou ele, sobre a desconfiança da então parceira depois das denúncias de Suzane. “Nunca mais quero ouvir falar dessa moça, mas não sinto raiva”, afirmou Gonçalves, sempre se referindo à presa como “moça.”
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Sobre os “fatos verdadeiros”, o promotor admitiu que, em janeiro de 2007, Suzane ficou muito tempo em seu gabinete e que, por isso, comprou lanche para ela. A jovem tinha ido depor sobre denúncias de supostos maus-tratos na prisão. Também contou que deu “beijinho no rosto" na hora de se despedir de Suzane e de outras presas em uma das duas visitas que disse ter feito à Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde a condenada estava. “Foram fatos provados que eu mesmo admiti (à Corregedoria)”, disse Gonçalves.
O caso
Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo. O Ministério Público não quis comentar a punição. Informou apenas que o processo corre em segredo de Justiça e que os corregedores não devem se pronunciar sobre o caso.
Mas Gonçalves deu sua versão. Contou que tudo começou em setembro de 2006, quando detentas da Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto enviaram cartas denunciando possíveis maus-tratos na cadeia. “Elas disseram que ficavam trancafiadas 22 horas por dia, que não podiam fazer trabalhos manuais na cela. Investiguei, instaurei um inquérito civil. Era meu dever.”
Em dezembro do mesmo ano, o promotor contou ter ido à penitenciária duas vezes para averiguar as denúncias. Lá, disse ter visto Suzane uma vez. “Ela foi a que mais reclamou (das condições), chorou.” Em 5 de janeiro de 2007, segundo Gonçalves, a presa foi à Promotoria dar um depoimento formal sobre o caso. No dia 15 do mesmo mês, ocorreu “o problema”.
“Ela ficou no meu gabinete umas nove, dez horas. Tive que pedir um lanche para ela porque a penitenciária não trouxe comida”, disse o promotor, que tem 19 anos de carreira. Segundo ele, a permanência da presa foi longa porque ela chorou e queria voltar atrás nas suas declarações.
Versão de Suzane
De acordo com o depoimento de Suzane sobre o suposto assédio, Gonçalves fez indagações sobre a vida pessoal da moça. Após dez dias, a presa disse que foi novamente levada ao gabinete dele, de ambulância e sem algemas. Ela disse que o promotor providenciou música ambiente, com CDs românticos, e disse que havia se apaixonado por ela.
“Eu nem tenho aparelho de som aqui”, afirmou ele, que também negou ter escrito poesia à Suzane. “Poesia? Não sou poeta. Essa história da música e da poesia são inverdades.” Gonçalves informou não ter ideia do que motivou Suzane a denunciá-lo por assédio. “Muito me surpreendeu a conduta dela. Em momento algum fiz algo para prejudicá-la. Elas (presas) me pediram para regularizar a situação, para investigar.”
Defesa de Suzane
O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse ao G1 na manhã desta quarta que não teve acesso à decisão nem aos autos, apesar de ter feito o pedido ao Ministério Público. “O processo tramitou em sigilo, dentro do Ministério Público. A única coisa que eu posso tecer, de acordo com o que está sendo noticiado, é que ficou constatado que ela foi vítima, tanto é que ele [o promotor] foi punido”, disse o defensor.
Barni ainda ressaltou que na época do relato de sua cliente ele só soube dos encontros dela com o promotor em seu gabinete por meio da imprensa. Atualmente, Suzane está presa em Tremembé, a 147 km de São Paulo.
A decisão do corregedor
Gonçalves não escondeu a decepção ao saber que ficará 22 dias suspenso. “Não achei que eu fosse ser absolvido por causa da história do beijinho, do lanche que eu comprei, mas não pensei que a pena fosse ser tão severa.” Quando questionado sobre o que tomou de lição desse episódio, o promotor ficou em silêncio e depois disse: “Vejo que só tenho um, dois, três amigos. E que as pessoas te condenam sem saber, mas não falo da Corregedoria”.
Apesar do mau momento, Gonçalves contou estar “com a consciência tranquila” e ter a certeza de que “agiu de boa fé.” “As pessoas que fazem coisas para te prejudicar vão encontrar a justiça divina. Não que eu deseje isso, mas vai acontecer”, profetizou.
Reservas internacionais avançam e atingem US$ 265 bilhões
Somente nesta terça-feira (14), reservas subiram US$ 1,88 bilhão.
Com isso, reservas cambiais atingem novo recorde histórico.
As reservas internacionais brasileiras avançaram US$ 1,88 bilhão somente nesta última terça-feira (14) e atingiram a marca histórica de US$ 265,13 bilhões, novo recorde, segundo números divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Banco Central.
saiba mais
Governo vai adotar medidas para impedir alta do real, diz Mantega BC está atento a ‘sinais de desequilíbrio’, diz Meirelles O governo acumula a moeda norte-americana de duas formas: comprando dólares no mercado (via Banco Central) ou fazendo emissões de títulos da dívida pública - que são comprados pelos investidores e cujo pagamento é depositado nas reservas. As reservas também podem variar por conta da remuneração das aplicações que são feitas com estes recursos - a maior parte em títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
A elevação das reservas nesta terça-feira resulta, entre outros fatores, das compras de dólares efetuadas pela autoridade monetária na sexta-feira da semana passada, dia em que foram realizados dois leilões de aquisição de divisas. O volume exato de compra de dólares da sexta-feira passada pelo BC será conhecido somente na próxima semana.
Ingresso de recursos
Dados divulgados mais cedo pelo Banco Central mostram que voltou a ser registrado ingresso de recursos na economia brasileira na última semana, quando US$ 2,43 bilhões ingressaram no país.
A entrada de divisas na economia brasileira acontece dias antes do início do processo de capitalização da Petrobras, em que é esperada a participação de investidores estrangeiros. De acordo com analistas, a entrada de dólares pode acentuar a alta do real frente ao dólar.
Entrada de divisas na economia brasileira acontece dias antes do início do processo de capitalização da Petrobras, em que é esperada a participação de investidores estrangeiros.Com a maior entrada de divisas, a autoridade monetária começou a efetuar dois leilões de compra de dólares por dia na semana passada. Na última semana, adquiriu US$ 658 milhões, 27% do ingresso líquido do período. Ao comprar dólares, o BC contribui para impedir uma queda maior da cotação da moeda norte-americana.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta que o governo vai tomar "medidas para impedir que haja valorização do real". Ele não deu detalhes sobre as ações, dizendo apenas que outros países estão desvalorizando suas moedas e que o Brasil não vai ficar parado "assistindo esse jogo".
Acumulado do ano, vantagens e custo
Segundo o Banco Central, as reservas cambiais subiram US$ 26 bilhões em 2010, visto que fecharam o ano de 2009 em US$ 239,05 bilhões. Neste ano, até 10 de setembro, a autoridade monetária efetuou a aquisição de US$ 17,92 bilhões no mercado à vista.
A grande vantagem de ter dólares em caixa é que isso dá garantias contra eventuais crises no mercado internacional, como a da Rússia, em 1998, e a crise financeira que atingiu a economia internacional no ano passado.
Economistas, no entanto, chamam a atenção para a compra de dólares. Isso por que, cada vez que o governo compra divisas, paga em real e, com isso, aumenta a dívida interna. Ao mesmo tempo, também tem de pagar mais juros, uma vez que as taxas oferecidas no mercado interno são mais altas do que no exterior. É o chamado "custo de carregamento" das reservas.
Com isso, reservas cambiais atingem novo recorde histórico.
As reservas internacionais brasileiras avançaram US$ 1,88 bilhão somente nesta última terça-feira (14) e atingiram a marca histórica de US$ 265,13 bilhões, novo recorde, segundo números divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Banco Central.
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A elevação das reservas nesta terça-feira resulta, entre outros fatores, das compras de dólares efetuadas pela autoridade monetária na sexta-feira da semana passada, dia em que foram realizados dois leilões de aquisição de divisas. O volume exato de compra de dólares da sexta-feira passada pelo BC será conhecido somente na próxima semana.
Ingresso de recursos
Dados divulgados mais cedo pelo Banco Central mostram que voltou a ser registrado ingresso de recursos na economia brasileira na última semana, quando US$ 2,43 bilhões ingressaram no país.
A entrada de divisas na economia brasileira acontece dias antes do início do processo de capitalização da Petrobras, em que é esperada a participação de investidores estrangeiros. De acordo com analistas, a entrada de dólares pode acentuar a alta do real frente ao dólar.
Entrada de divisas na economia brasileira acontece dias antes do início do processo de capitalização da Petrobras, em que é esperada a participação de investidores estrangeiros.Com a maior entrada de divisas, a autoridade monetária começou a efetuar dois leilões de compra de dólares por dia na semana passada. Na última semana, adquiriu US$ 658 milhões, 27% do ingresso líquido do período. Ao comprar dólares, o BC contribui para impedir uma queda maior da cotação da moeda norte-americana.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta que o governo vai tomar "medidas para impedir que haja valorização do real". Ele não deu detalhes sobre as ações, dizendo apenas que outros países estão desvalorizando suas moedas e que o Brasil não vai ficar parado "assistindo esse jogo".
Acumulado do ano, vantagens e custo
Segundo o Banco Central, as reservas cambiais subiram US$ 26 bilhões em 2010, visto que fecharam o ano de 2009 em US$ 239,05 bilhões. Neste ano, até 10 de setembro, a autoridade monetária efetuou a aquisição de US$ 17,92 bilhões no mercado à vista.
A grande vantagem de ter dólares em caixa é que isso dá garantias contra eventuais crises no mercado internacional, como a da Rússia, em 1998, e a crise financeira que atingiu a economia internacional no ano passado.
Economistas, no entanto, chamam a atenção para a compra de dólares. Isso por que, cada vez que o governo compra divisas, paga em real e, com isso, aumenta a dívida interna. Ao mesmo tempo, também tem de pagar mais juros, uma vez que as taxas oferecidas no mercado interno são mais altas do que no exterior. É o chamado "custo de carregamento" das reservas.
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