sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Banda de Tatá Werneck lança música transfóbica e gera revolta nas redes sociais

Em "Travesti de Fogo", grupo composto por humoristas diz que travestis carregam navalhas e "matam pessoas mil"

Banda Renatinho, liderada pela atriz e comediante Tatá Werneck, divulgou na quinta-feira (17) seu primeiro clipe oficial, "Travesti de Fogo". Apesar do tom humorístico, o grupo acabou pisando na bola — e o pessoal não está perdoando nas redes sociais.
A Banda Renatinho é formada pelos humoristas Tatá e Mauricio Meirelles (
Reprodução
A Banda Renatinho é formada pelos humoristas Tatá e Mauricio Meirelles ("CQC"), entre outros
Com um clipe que mescla takes de shows e de sessões de gravações, a música se mostra preconceituosa contra travestis logo nos primeiros versos. "Às vezes tenho medo de travestis, [elas] têm o rosto masculino e feminino ao mesmo tempo", diz a estrofe inicial da música. A letra ainda diz que travestis carregam navalhas na bolsa e "matam pessoas mil."
No Facebook, alguns fãs contestaram. "O mundo precisa mesmo de música tão escrota pra reforçar a transfobia", ironizou um seguidor no Facebook. Outra fã disse que achou a letra pejorativa. O perfil da banda respondeu que a música é sobre medo.
Formada por Tatá, Murilo Couto ("The Noite"), Mauricio Meirelles ("CQC"), Marco Gonçalves e Nil Agra, a Banda Renatinho tem uma proposta humorística, mas garante ser um projeto sério.

“As Lendas” é a primeira animação original da Netflix

Baseado em trilogia mexicana, série é a primeira produzida na América Latina pelo serviço de streaming

A produção de "As Lendas", primeira animação original da Netflix, foi confirmada pela empresa nesta quinta-feira (17). Com 13 episódios, a primeira temporada deve chegar ao serviço de streaming em 2017.
Divulgação
"As Lendas" vai ser a primeira animação produzida pela Netflix

"As Lendas" é baseado nos filmes da trilogia mexicana "A Lenda de Nahuala", "A Lenda da Chorona" e "A Lenda das Múmias", de Ricardo Anaiz. A aventura fantástica se passa na época de 1800 e conta a história de Leo San Juan, um adolescente corajoso capaz de se comunicar com criaturas sobrenaturais.
Escrita por James Krieg ("Scooby-Doo!", "Ben 10", "Liga da Justiça" e  "Spooksville: Cidade Sobrenatural", a animação vai ser produzida no mesmo estúdio mexicano responsável por "Chaves" em desenho animado e "Manda-Chuva: O filme".
Cena de
Divulgação
Cena de "As Lendas", primeira animação original da Netf

O CINEMA EM LUTO, MORRE CARLOS MANGA

Cineasta, que foi um dos pioneiros no cinema e na televisão do País, morreu em sua casa no Rio de Janeiro

Morreu nesta quinta-feira (17), aos 87 anos, no Rio de Janeiro, o diretor de cinema e TV Carlos Manga, confirmou a Central Globo de Produção. A causa da morte ainda não foi confirmada.
Manga fez carreira no cinema antes de se interessar por televisão e foi um dos principais expoentes da fase áurea do cinema brasileiro que ficou conhecida como era das chanchadas. Além de dirigir, ele se notabilizou por roteirizar e produzir muitos de seus longas-metragens. Antes, porém, chegou a trabalhar como contra-regra e montador.
O diretor, roteirista, produtor e montador Carlos Manga
Reprodução/TV Globo
O diretor, roteirista, produtor e montador Carlos Manga

Entre seus principais títulos figuram "Quanto mais samba melhor" (1960), "Entre mulheres e ladrões" (1961), "O golpe" (1956) e "O marginal" (1974).
O amigo Chico Anysio o levou para a TV, onde começou na TV Rio dirigindo o programa de humor de Chico. Na Globo dirigiu produções que rapidamente adquiriram prestígio, além de serem sucessos de audiência, como o remake de "Anjo mau" (1997), "Torre de Babel" (1998), "Agosto" (1993), adaptação da obra de Ruben Fonseca, e "Memorial de Maria Moura", baseado na obra de Raquel de Queiroz.
Manga, nascido José Carlos Aranha Manga, deixa três filhos. "O grandioso diretor Carlos Manga faleceu. Uma honra ter estreado na TV, no seriado Sandy e Júnior, sob o comando dele como diretor do núcleo", lamentou a atriz Fernanda Paes Leme em sua conta no Twitter.