domingo, 27 de junho de 2010

Protagonista pela primeira vez, Kaká prefere dividir a responsabilidade

Camisa 10 diz que o sucesso do grupo é mais importante do que as conquistas pessoais durante a Copa do Mundo

Por Thiago Lavinas Direto de Joanesburgo, África do Sul
kaka luis fabiano brasil costa do marfim 
Kaká e Luis Fabiano na vitória sobre a Costa do
Marfim (Foto: agência Getty Images)
Depois de ser o caçula em 2002 e o jogador menos badalado do quarteto mágico em 2006, Kaká assumiu o papel de protagonista em sua terceira Copa do Mundo. Camisa 10 da seleção brasileira na África do Sul, o meia virou um dos líderes do grupo, mas prefere dividir as responsabilidades.
Kaká defende a bandeira de que o sucesso pessoal e a individualidade ficam em segundo plano em prol do grupo. Algo que o técnico Dunga sempre deixou claro ao assumir o comando da seleção brasileira.
- Estou pronto para assumir a minha responsabilidade, mas eu não vou ganhar nada sozinho. Se ganharmos, os 23 são vencedores. Se perdermos, os 23 são perdedores. Sei que sou um dos líderes do grupo, mas todos precisam assumir as suas responsabilidades - disse o meia.
Kaká sabe que o sucesso ou o fracasso na Copa do Mundo marca a carreira dos grandes jogadores do futebol mundial.
Não quero fazer uma Copa em que eu vá bem e a seleção, não. Quero que o Brasil seja campeão"
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- A Copa do Mundo é o momento máximo para um jogador. A gente sabe que todo mundo está olhando, que todo mundo está assistindo. É um grande privilégio, uma grande responsabilidade. Porque tudo é muito excessivo. Os acertos, os erros, tudo.
Kaká fala com experiência. Em 2006, o meia fez uma boa Copa do Mundo e foi um dos destaques da seleção. Mas o Brasil acabou sendo eliminado pela França nas quartas de final e ele voltou para casa com um sentimento de derrota.
- Espero que o Brasil seja campeão. Não quero fazer uma Copa em que eu vá bem e a seleção, não. É a Copa que eu espero. Quero que o Brasil seja campeão.
Pela primeira vez, Kaká está disputando a Copa do Mundo vestindo a histórica camisa 10, imortalizada por Pelé.
- É uma responsabilidade. Quando a gente entra em campo esquece o número, esquece tudo. Já é uma responsabilidade estar aqui, estar na seleção em uma terceira Copa do Mundo. A seleção já é diferente por si só. Não existe o peso de jogar com a camisa 10. Não é uma coisa ruim. É muito boa.
Expulso contra a Costa do Marfim, o meia cumpriu a suspensão contra Portugal e volta ao time no duelo decisivo contra o Chile, nesta segunda-feira, às 15h30 de Brasília, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

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