Comprador compulsivo, o astro também gastou milhões durante sua defesa no processo de abuso sexual de menores, do qual foi absolvido. Segundo fontes do "Wall Street Journal" e do "New York Times", o astro teria deixado uma dívida de mais de US$ 400 milhões ao morrer aos 50 anos, em 2009.
Porém, um ano sem gastar nada e o filme musical de maior sucesso da história ajudaram a dissolver as dívidas. A saudade dos fãs, traduzida em compras de música, também colaborou.
Kevork Djansezian/AP | ||
Michael Jackson vendeu vendeu 33 milhões de álbuns pelo mundo em um ano |
Nos últimos 12 meses, Jackson vendeu 33 milhões de álbuns pelo mundo e 26,5 milhões de downloads, que geraram US$ 417 milhões, de acordo com as estimativas da "Billboard".
Nas contas da revista também está o pagamento de US$ 60 milhões que a Sony fez ao espólio de Jackson pelos direitos de distribuir o documentário "This Is It", que mostrava os ensaios da turnê de Jackson.
"Acho que estão todos brincando com números de receita que o espólio tem gerado, balanceado com suas dívidas", disse a crítica cultural do jornal "New York Times" Margo Jefferson, autora de uma biografia sobre Jackson.
"Os administradores do espólio vêm dizendo que esses lucros --vendas de discos, acordo com a Sony, o show do Cirque Du Soleil, videogame, vendas do DVD de "This is It"-- já deram um jeito nos problemas financeiros."
Para novembro, a Sony promete um álbum de músicas inéditas, como parte de um acordo de US$ 250 milhões com o espólio de Jackson que inclui 10 discos até 2017, entre material novo e antigo. Para 2012, o Cirque Du Soleil planeja abrir em Las Vegas um show fixo e outro itinerante sobre o músico.
Ao morrer, Jackson se preparava para uma volta aos palcos, numa ambiciosa turnê em Londres com dezenas de shows. Sua saúde, no entanto, estava bastante debilitada.
Legistas confirmaram a morte do músico devido à grande quantidade ingerida de analgésicos. Em agosto, Conrad Murray, médico que cuidava de Jackson e principal suspeito de homicídio, terá uma audiência judicial.
"Médicos e consultores financeiros ao redor de Michael mostraram que não davam a mínima para o seu bem estar. Queriam fazer dinheiro acima de tudo", disse por email Ian Halperin, diretor do documentário "Michael Jackson: Cedo Demais Para Morrer", que estreia hoje na TV a cabo GNT, junto com mais 50 países, incluindo os EUA. "Certamente foi ganância que matou Michael Jackson", conclui.
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