Laudo indica que sangue em colchão não é de Eliza, segundo polícia.
Suposta amante do atleta também pode ser indiciada, afirmou delegado.
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"Voce está me perguntando se o Bruno vai ser indiciado? O que você acha? Ele vai ser, porque ele é o mandante. Ele é o motivador. Vai ser sim", disse Moreira, em entrevista.
Eliza teve um relacionamento com o goleiro Bruno e despareceu no início de junho. Ela tentava provar, na Justiça, que o atleta é pai de seu filho.
Segundo o delegado, a suposta amante de Bruno, Fernanda Gomes de Castro, também está sendo investigada e poderá ser indiciada pelo desaparecimento e morte de Eliza. Na terça-feira (20), ela esteve no Departamento de Investigações em Belo Horizonte, onde prestou depoimento.
"A versão dela só corroborou nossa investigação. Vamos analisar mais profundamente, mas possivelmente ela será indiciada. Ela encontrou a Eliza na casa do Bruno, quando o Macarrão [Luiz Henrique Ferreira Romão] a chamou para cuidar do bebê. Ela colocou uma camiseta na cara para não ser reconhecida pela Eliza", diz.
Na versão que deu à polícia, Fernanda afirmou que Macarrão pediu para ela cuidar da criança, porque uma amiga teria sofrido um assalto, ficou ferida e foi para o hospital.
O delegado informou que precisará de mais do que 30 dias para encerrar o inquérito. "Vou precisar de mais prazo até a chegada dos laudos para concluir o inquérito." Segundo Moreira, o prazo venceria dia 26, mas como já foi para a Justiça, deverá ser entregue no início de agosto. Ele também pretende manter Bruno preso. "A prisão do Bruno é de 30 dias. Quando for vencer, nós vamos prorrogar a prisão", disse.
Ele afirma que será feita uma acareação com os envolvidos assim que a Justiça autorizar.
Sangue no colchãoSegundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o resultado do exame do sangue encontrado em um colchão no sítio do goleiro Bruno, em Esmeraldas (MG), indica que o sangue realmente é humano e de uma mulher, mas não pertence a Eliza.
O delegado afirmou que não havia nada no colchão quando a polícia esteve no sítio pela primeira vez. Depois, quando voltaram ao imóvel, havia uma mancha enorme.
"Foi feita uma primeira vistoria. Nessa primeira vistoria, não foi achado sangue no colchão. Na volta, foi achada uma mancha enorme de sangue. A probabilidade desse sangue ter sido colocado lá para tumultuar é muito grande. Vou analisar esse laudo ainda", disse Moreira, que ressaltou que o resultado dos exames dos fios de cabelo encontrados no sítio ainda não ficou pronto.
Moreira explica que não é possível manter os imóveis fechados. "Para se entrar no domicilio dos outros, precisa de mandado judicial, a investigação evolui, tem continuidade. Foi feita a primeira busca e apreensão, depois a investigação evoluiu e outras coisas foram buscadas lá", disse.
Segundo o delegado, essa prova teria sido plantada no sítio do goleiro.
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