Equipamento foi instalado após assassinato de dois policiais israelenses.
Cidade Velha é local considerado sagrado por judeus e muçulmanos.
O governo israelense começou a retirar os detectores de metais que controlavam a entrada de palestinos na Cidade Velha, em Jerusalém.
Foi um dos maiores impasses entre judeus e muçulmanos nos últimos tempos. Agora, o governo de Israel promete tecnologias mais avançadas no lugar dos polêmicos detectores de metais. Eles tinham sido instalados há dez dias, depois do assassinato de dois policiais israelenses no mesmo lugar.
Os judeus consideram o Monte do Templo o seu lugar mais sagrado, é onde fica o Muro das Lamentações. Os muçulmanos chamam por outro nome, Nobre Santuário. É o terceiro local de maior veneração do islã, atrás só de Meca e Medina.
Os palestinos preferem rezar no chão das ruas do que passar pelo novo controle israelense. Os protestos contra os detectores foram violentos, com mais de 500 feridos. Sete pessoas morreram: quatro palestinos, três israelenses.
Um ministro de Israel disse que esse lugar da disputa é o mais delicado do mundo. E à medida que as horas iam passando, a sexta-feira se aproximava, que é o dia da semana mais importante para os muçulmanos se reunires e rezarem. Israel levou tudo isso em conta e achou melhor tirar os detectores de lá.
O novo sistema de vigilância vai custar o equivalente a R$ 90 milhões. A polícia vai aumentar a presença nos arredores até o fim da instalação prevista para seis meses. O equipamento foi embora, mas ainda dá para detectar a tensão por lá.
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