sexta-feira, 28 de julho de 2017

Caratinga vem se destacando na área cinematografica

 Acidade de Caratinga a 340kg de Belo Horizonte, vem se destacando na área cinematográfica e irá promover até um festival de cinema no final deste mês de julho,  Afirma o professor e Cineasta Leandro Martins juntamente com o Ator e produtor cinematográfico Ton Silva e o Diretor do Cine Clube Maria Sena, Carlos Gomes.
   imagem tv sistec de Caratinga(Ton Silva e Carlos Gomes)

Conta Carlos Gomes que o festival de cinema começou a dez anos atrás, mas como mostra itinerante, levando de escola a escola e equipamento sobre os ombros, pois nem veículos para transporte eles possuíam.

O festival de Cinema de Caratinga tem inicio no sábado (29)
Serão três noites de exibições de 10 curtas-metragens e dois filmes caratinguense.
 O Festival de Cinema acontecerá no Galpão do Antigo IBC, atual Mercado Municipal, na Praça da Estação, Centro. Serão três noites de exibições de 10 curtas-metragens e dois filmes caratinguenses, com mesa-redonda, participação de diretores e visitantes. O evento tem início no sábado (29) e segue até a segunda-feira (31), no horário de 19h, com a entrada franca.
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 O Festival de Cinema de Caratinga, conta com o apoio do Exibe Minas e do PRODAM, do Governo de Minas Gerais, e também do, Departamento de Cultura da Superintendência Municipal de Cultura, Esporte e Juventude e da Secretaria de Agricultura.



Ton Silva conta que alem dos 10 filmes selecionados pela mostras não competitiva serão exibidos dois filme produzido na própria cidade do evento que são Luzlandia, do diretor Leandro Martins e Danilo escrito e produzido pelo próprio Ton Silva
Imagem canal tv sistec de Caratinga ( Ton Silva )

Ton ainda disse que a Cidade já teve filme exibido no festival de Cannes na França, alem de um longa metragem patrocinado pela lei Rouanet.

Segue abaixo lista doz dez filme selecionados pela mostra;

1. Brinde - Marcos Assunção, 05 Minutos;
2. Desarquivando o Brasil - Sávio Leite, 14 Minutos;
3. Eifles - Daniel Bretas, 09:40 Minutos;
4. O Agricultor - Roberto De Nardi, 08:42 Minutos;
5. O Sol Há de Brilhar - Marinho Antunes, 20 Minutos;
6. O sonho quando ginga - Fernanda Estevam e Lorena Cardoso, 16 Minutos
7. Saturno - Sávio Leite e Clécius Rodrigues, 08 Minutos;
8. Solon - Clarissa Campolina, 17 Minutos;
9. Terra do Ouro - Olavo Augusto, 24 Minutos
10.Todas as Tardes - Diogo Cronemberger, 14:38 Minutos.


Além de Danilo uma vida sem valor e Luzlandia.


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terça-feira, 25 de julho de 2017

Polícia procura por assassinos de PM no Morro do Vidigal, no Rio

Suspeito atuou no filme ‘Cidade de Deus’ e seria chefe do tráfico da área.
Em 2017, 91 policiais militares foram assassinados no Estado do Rio.


A polícia do Rio de Janeiro está procurando os responsáveis pelo assassinato de um policial militar no Morro do Vidigal, no último domingo (23). Um dos suspeitos é chefe do tráfico de drogas na área, e atuou no filme Cidade de Deus.
“Eu perdi o meu marido, o pai das minhas filhas, e isso não vai acabar porque não tomam uma providência pra isso acabar, pra ninguém mais perder um filho, um pai, um marido”, lamenta Fernanda Ursolino, viúva de Hudson.
O desabafo, inconsolável, diante do secretário de Segurança do Rio, é da viúva do sargento Hudson da Silva de Araújo, depois do enterro dele.
“Eu só quero resposta. Só resposta. É a única coisa que eu peço pro senhor: resposta”, disse a viúva.
“Nós não vamos descansar um minuto na busca desses criminosos”, diz o secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá.
Hudson foi baleado no domingo no Morro do Vidigal, quando traficantes atacaram a patrulha dele, numa das principais ruas da favela. Entrou para uma triste estatística, que deixou de luto uma parte da paisagem da Lagoa Rodrigo de Freitas.
Foi a homenagem da ONG Rio de Paz aos 91 policiais militares assassinados em 2017 no Estado do Rio. Mas como evitar mais mortes?
“Está sendo feito é o que está ao alcance das polícias. O que mais mudar? Todo dia, toda noite, há uma busca de alternativa diferente, de prevenir, de está na mancha criminal, de está protegido, mas há muita ousadia. Há uma lei que, na verdade, não gera temor, ela incentiva o crime”, diz o secretário.
A polícia identificou três suspeitos dos disparos contra Hudson, entre eles o chefe do tráfico de drogas no Vidigal. Ivan da Silva Martins, o Ivanzinho, fez parte de uma quadrilha da ficção que ganhou fama internacional, o bando de Zé Pequeno, personagem do filme Cidade de Deus. Ivan aparece numa das imagens mais simbólicas do filme.
A UPP do Morro do Vidigal foi instalada em 2012. Nesse mesmo ano, um documentário comemorou os dez anos de lançamento do filme Cidade de Deus. Ivan da Silva Martins aparece no documentário, mas as palavras dele não são de celebração.
“O cara do Cidade Deus, pô, mas cê tá preso por causa de quê? Pô, eu tô preso porque tô aí na luta, mermão”, disse.
No documentário, Ivan canta um caminho que ele mesmo não seguiu.
“Então respire fundo, pra viver nesse Vidiga é o mundo. Tem que ter conhecimento e estudo, porque se a vida é um livro, mano, eu quero ler tudo”, disse.

Governo poderia fazer cortes em vez de aumentar imposto, diz especialista

Precisamos repensar este estado paquidérmico, ineficiente e corporativo’.
Estradas precárias e hospitais onde tudo falta mostram a falta de verbas.

Ao mesmo tempo em que procura formas de evitar um rombo ainda maior nas contas, o governo mantém gastos e privilégios que desafiam a razão.
Gil Castello Branco, especialista em gastos públicos, economista da Associação Contas Abertas, fez as contas e descobriu que, se quisesse, o governo tinha onde e como cortar, sem aumentar o imposto sobre os combustíveis e congelar mais uma parte do orçamento - quase R$ 6 bilhões. Para Gil Castello Branco, o governo gasta mal e não sabe economizar. 
“O estado é paquidérmico, ineficiente e corporativo, nós precisamos repensar esse estado”.

A falta de dinheiro a gente vê em estradas esburacadas; universidades em crise, sem recursos; nos hospitais públicos, falta tudo; a emissão de passaportes chegou a parar, voltou agora. Resumindo: penúria, carência geral.
O economista listou alguns exemplos de onde o governo pode e deve cortar.
São 28 ministérios com quase cem mil cargos e funções de confiança e gratificações. Só nos primeiros cinco meses de 2017, comparados com o mesmo período de 2016, as despesas com pessoal aumentaram 7,6%.
A Previdência, sozinha, consome quase 57% do orçamento. Mas economia, só depois de aprovada a reforma. 
O Brasil ainda tem 151 empresas estatais com mais de meio milhão de empregados. O déficit delas em 12 meses encerrados em abril chegou a R$ 1,6 bilhão.

A meta fiscal de 2017 prevê um déficit, um rombo de R$ 139 bilhões. E, até agora, falamos apenas do Executivo, do governo federal.
Pelos cálculos do economista Gil Castello Branco há muita gordura para ser cortada em todas as esferas de poder.
Ele listou alguns exemplos de gastos excessivos no Legislativo e no Judiciário.

Cada deputado pode ter até 25 assessores. A Câmara tem 513 deputados. Alguns senadores têm mais de 80 assessores. O Senado tem 81 senadores. Para que a Câmara e o Senado funcionem são necessários quase R$ 28 milhões por dia - mais de R$ 1 milhão por hora.
No Judiciário, juízes têm férias de quase 60 dias. E o chamado auxílio-moradia é pago até para juízes, promotores e procuradores que têm imóveis próprios nas cidades onde trabalham. De 2015 até agora, só com esse auxilio, foram gastos mais de R$ 4 bilhões.
“Esse esforço tem que ser dos três poderes, realmente somente se se sentarem numa mesa e cada um fizer a economia necessária na sua área, aí sim, nós teremos a economia global interessante. Agora, enquanto isso não acontece, a sociedade sempre acredita que há mais o que cortar”.
O ministro do Planejamento diz que o governo, o Executivo, está fazendo a parte dele.
“Temos revisado os programas, temos feito programas para detecção de fraude no seguro-desemprego, no Bolsa Família, no auxílio-doença, nos benefícios de prestação continuada, temos mudado a forma de contratar as coisas”, disse Dyogo Oliveira.
Gil Castello Branco diz que a sociedade tem que perceber que isso de fato está sendo feito.
“A sociedade tem que exigir do governo todo o dever de casa, ela tem que ter a sensação de que o governo realmente cortou ao máximo as suas despesas, isso significa a sua estrutura, seja lá o tamanho do estado, na quantidade de pessoal, seja nas isenções fiscais, enfim, eu acho que tudo isso precisa acontecer para que de fato o cidadão então possa dar mais uma contribuição”.
A Câmara dos Deputados contestou os números sobre a despesas diárias e afirmou que tem uma política permanente de controle e redução de gastos.

O Conselho Nacional de Justiça afirmou que as férias de 60 dias estão previstas em lei e que a validade do auxílio-moradia ainda será decidida pelo Supremo Tribunal Federal. Não há data para o julgamento.

Israel tira detectores de metais da entrada de palestinos em Jerusalém

Equipamento foi instalado após assassinato de dois policiais israelenses.
Cidade Velha é local considerado sagrado por judeus e muçulmanos.

O governo israelense começou a retirar os detectores de metais que controlavam a entrada de palestinos na Cidade Velha, em Jerusalém.
Foi um dos maiores impasses entre judeus e muçulmanos nos últimos tempos. Agora, o governo de Israel promete tecnologias mais avançadas no lugar dos polêmicos detectores de metais. Eles tinham sido instalados há dez dias, depois do assassinato de dois policiais israelenses no mesmo lugar.
Os judeus consideram o Monte do Templo o seu lugar mais sagrado, é onde fica o Muro das Lamentações. Os muçulmanos chamam por outro nome, Nobre Santuário. É o terceiro local de maior veneração do islã, atrás só de Meca e Medina.
Os palestinos preferem rezar no chão das ruas do que passar pelo novo controle israelense. Os protestos contra os detectores foram violentos, com mais de 500 feridos. Sete pessoas morreram: quatro palestinos, três israelenses.
Um ministro de Israel disse que esse lugar da disputa é o mais delicado do mundo. E à medida que as horas iam passando, a sexta-feira se aproximava, que é o dia da semana mais importante para os muçulmanos se reunires e rezarem. Israel levou tudo isso em conta e achou melhor tirar os detectores de lá.
O novo sistema de vigilância vai custar o equivalente a R$ 90 milhões. A polícia vai aumentar a presença nos arredores até o fim da instalação prevista para seis meses. O equipamento foi embora, mas ainda dá para detectar a tensão por lá.

Igreja nos Estados Unidos é acusada de escravizar brasileiros, diz agência

Agência Associated Press afirma que 16 brasileiros foram escravizados.
Membros da igreja confiscavam passaporte e forçavam trabalho de graça.

Edição do dia 25/07/2017
25/07/2017 22h05
Uma reportagem da agência de notícias Associated Press denunciou que uma igreja nos Estados Unidos submeteu 16 brasileiros a trabalho escravo.
Rebeca conta, em uma entrevista em inglês, que quando foi aos Estados Unidos teve uma surpresa: tinha que acordar cedo para preparar o café da manhã das crianças, cozinhar, arrumar a casa. Virou empregada doméstica, e não recebia nada por isso.
A história dela e de outros brasileiros veio à tona depois que a agência de notícias Associated Press investigou uma igreja sediada na Carolina do Norte.
Foi a Word of Faith Fellowship, Associação da Palavra da Fé, em português, que convidou a Rebeca para ir para os Estados Unidos.
Rebeca e outros integrantes da igreja foram com visto de estudante, que não dá direito a trabalhar, e, chegando lá, a igreja confiscava o passaporte e dinheiro e os obrigava a trabalhar sem remuneração. Isso tem um nome: escravidão.
A líder dessa igreja, fundada em 1979, é Jane Whaley, que raramente aparece em público e não respondeu aos pedidos de entrevista. A Associação da Palavra da Fé divulgou um comunicado que diz que a Associated Press quer incitar a violência contra os fiéis e que os acusadores querem fechar as portas da igreja.
Uma jovem não quis ser identificada e diz que foi mais de 20 vezes para os Estados Unidos convidada pela igreja.
“Eu não podia ter acesso ao telefone, eu não sabia nem mesmo discar para o Brasil. Sempre que eu queria ligar para minha família eu tinha que pedir permissão e eles ficavam ouvindo a conversa”, relata a jovem.
As filhas de Marcelo e Tânia foram várias vezes em viagens pela igreja.
“100% desses jovens que vão para lá, vão e trabalham em empresas das pessoas da igreja, sem remuneração nenhuma”, diz o pai de vítima, Marcelo Galvão.
O americano Jay Plummer supervisionava projetos de construção feitos com mão de obra brasileira. Ele diz que todos trabalhavam 16 horas por dia, sete dias por semana.
"Quando você é um estrangeiro e não tem o seu passaporte, você não pode ir a lugar nenhum, você não pode ir pedir ajuda na esquina e o pessoal da igreja sabe disso", afirmou.
O Itamaraty informou que os consulados brasileiros nos Estados Unidos foram notificados sobre o caso, mas ainda não receberam pedidos de assistência, e que o consulado em Washington entrou em contato com brasileiros e autoridades na Carolina do Norte para obter informações.