Uma vizinha foi quem socorreu a mãe de Lúcia e a encaminhou ao Pronto Atendimento Microrregional em Caratinga, por volta das 13h deste domingo. A paciente Nadir Maria Protásio, de 71 anos, e a família aguardavam na área interna dos bancos e foram orientados a procurar por um PSF no bairro Santa Cruz. Porém, a informação recebida dava conta de que o atendimento só poderia ser feito às 18h no posto de saúde. A família então se revoltou e chutou o portão que dá acesso à área interna da unidade. A Polícia Militar foi acionada.
A família tentou ir a uma farmácia com a paciente, porém foram informados que este tipo de atendimento somente no PAM. No retorno ao PAM, dona Nadir chegou a desmaiar e a unidade de saúde decidiu por receber a paciente. Ainda revoltados com a forma do atendimento prestado, minutos depois a família retirou a paciente da unidade de saúde.
Segundo o PAM, a classificação do paciente era “verde”, com atendimento previsto para ser realizado em uma média de duas horas de espera. Ainda de acordo com a unidade, a paciente já estava sendo medicada e tinha o diagnóstico de algia lombar.
A filha de dona Nadir criticou a postura do PAM no atendimento a seus pacientes.”eles atenderam depois porque fizemos escândalo nesta porta. É revoltante isso. É a cara do nosso Brasil. Cadê a saúde? E os pobres como fazem? A gente precisa do SUS”.
Após a retirada da paciente da unidade de saúde, familiares, ainda revoltados, chegaram a jogar pedras na recepção da unidade de saúde. Dona Nadir foi levada à Casa de Saúde União.
A neta e a filha de dona Nadir foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil. Pelos danos ao patrimônio público foi estipulada uma fiança no valor de R$ 600. Dona Nadir segue internada na Casa de Saúde, segundo a unidade, a aposentada apresentou umapielonefrite, infecção do trato urinário que atinge a “pielo” (pelve) do rim. E segue em investigação a possibilidade de um cálculo renal.
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