domingo, 12 de fevereiro de 2012

Líder da al-Qaeda manifesta apoio a rebeldes anti-Assad na Síria


Mensagem de 8 minutos apareceu em sites islâmicos, diz centro dos EUA.
Sucessor de Bin Laden pede que muçulmanos lutem contra regime sírio.

Do G1, com agências internacionais
O líder da rede terrorista da al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, manifestou apoio aos protestos contra o governo na Síria, em um vídeo divulgado em fóruns jihadistas, informou o SITE, um centro americano que monitora portais islâmicos.
No vídeo, com o título "Adiante, leões da Síria", Zawahiri acusa o regime do presidente Bashar al Assad de crimes contra seus cidadãos e elogia os que se rebelam contra o governo, segundo o SITE.
"Não dependam do Ocidente nem da Turquia, que tiveram contratos, acordos e partilhas com este regime durante décadas", declara o líder da al-Qaeda.Na gravação de oito minutos, Zawahiri se apresenta diante de uma cortina verde e estimula os sírios a não confiar nos governos ocidentais e árabes.
Ayman al-Zawahiri, líder da rede terrorista da al-Qaeda, na mensagem divulgada neste domingo (12) (Foto: AP)Ayman al-Zawahiri, líder da rede terrorista da al-Qaeda, na mensagem divulgada neste domingo (12) (Foto: AP)
"Dependam apenas de Alá, vossos sacrifícios, vossa resistência e e vossa firmeza", completa no vídeo.
Levantes árabes 30/01 (Foto: Editoria de Arte / G1)
Ele também pede aos muçulmanos de Turquia, Jordânia e Líbano que apoiem a rebelião e derrubem o regime atual, que chama de anti-islamita.
"É um regime pernicioso e canceroso que afoga a liberdade do povo na Síria, o persegue. Não há outra solução a não ser derrubá-lo", declara Zawahiri.
Ele também pede aos manifestantes sírios que estabeleçam "um Estado que defenda os países muçulmanos, tente libertar Golã e continue com a jihad (guerra santa) até hastear a bandeira da vitória além das colinas usurpadas de Jerusalém".
Ayman al-Zawahiri assumiu a liderança da al-Qaeda após a morte de Osama bin Laden, em maio de 2011, em uma ação das forças militares especiais norte-americanas no Paquistão.
Contestado desde março de 2011 por uma revolta, Assad vem há meses dizendo que "terroristas infiltrados" tentam desestabilizar o governo.
A repressão aos protestos, que têm sede na cidade de Homs, já matou pelo menos 5.400 pessoas, segundo a ONU.
Potências ocidentais e os países árabes aumentam a pressão diplomática para que Assad cesse a violência e deixe o poder.
Mas uma resolução do Conselho de Segurança da ONU pedindo a saída imediata dele foi barrada pela Rússia e pela China no fim de semana passada, gerando um impasse diplomático.

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