Grupo Harém de teatro e Piemtur são responsáveis pelo atraso
O filme “O Sonho de um Sonhador – A História de Frank Aguiar” enfrenta a cobrança de atores e figurantes que participaram do longametragem no estado. Durante o mês de novembro de 2009, as cidades de Parnaíba, Teresina, Picos, Itainópolis (cidade natal do cantor) e São Raimundo Nonato, serviram de locação para rodar o filme. Dezenas de atores e figurantes participaram desta fase do longa, mas, até agora não receberam seus pagamentos. Outros prestadores de serviço como os que alugaram vans, helicóptero e outros veículos, também não foram pagos.
Os cachês variam de pouco mais de R$ 100, 00 para figurantes, sendo que uma taxa fica para o grupo Harém; até R$ 20.000,00 para os atores mais importantes e afamados. O Grupo Harém firmou convênio com a Piemtur para fazer o pagamento dos colaboradores. Segundo o presidente do Sindicato dos Artistas do Piauí, Jone Clay Macêdo, o valor do convênio ultrapassa o valor de R$ 60.000,00.
Os cachês ficaram de ser pagos até o mês de Dezembro de 2009, mas, até agora não foi firmado. É possível que o fechamento do sistema financeiro do estado, por causa do encerramento do ano fiscal, tenha atrasado o repasse. O ano fiscal foi reaberto no último dia 25, segunda. Tentamos contato, mas não conseguimos falar com representantes do Grupo Harém que é co-produtor do longa de Frank Aguiar. A trupe está em turnê pelo nordeste apresentando a peça “Raimundo Pinto, Sim Senhor!”.
Em Teresina, no telefone da sede do grupo atendeu uma pessoa que se identificou como Janaína. Segundo ela, o atraso é causado pelo não repasse da Secretaria de Fazenda. Janaína disse ainda que o grupo Harém está em Maceió (AL) e comunicaram que o repasse será feito amanhã, 29. Provavelmente na semana que vem, os pagamentos devem ser feitos. Para os prestadores de serviço e atores, que não quiseram se identificar, essa é a desculpa que ouvem há 60 dias.
O Grupo Harém foi denunciado pelo Sindicato dos Artistas do Piauí por irregularidades na realização do FestLuso – evento que reuniu peças de teatro do Brasil e países que falam a língua portuguesa, em Agosto de 2009 – em Teresina. O presidente da entidade foi cobrar a contribuição sindical obrigatória, mas não conseguiu recebê-la. A denúncia foi apresentada à Procuradoria Federal do Trabalho. A instituição marcou 4 audiências para resolver o caso, mas o grupo não compareceu a nenhuma delas.
A produção do filme deve ainda o pagamento da contribuição sindical obrigatória ao sindicato. O presidente Jone Clay denunciou a produção. Ele foi procurado por um dos produtores e pelo representante do Harém, Aírton Martins, que prometeram fazer o pagamento, mas ainda não foi feito o repasse também.
O filme de Frank Aguiar deve recomeçar a última fase das filmagens este mês em São Paulo. No município de Paulínia foi construída uma cidade cenográfica para a conclusão do longametragem. O filme, orçado em R$ 5 milhões, deve estrear em Maio de 2010.
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